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SBT NEWS: “Nós tivemos um apagão fora da curva”, avalia especialista no setor elétrico

Para presidente de holding na área de energia elétrica retomada do sistema deveria ocorrer em até 2h; restabelecimento levou 6

O especialista na área de energia elétrica e presidente da holding OnCorp, João Guilherme Mattos, avalia que que o apagão ocorrido nesta 3ª feira (15.ago) foi “fora da curva” em relação ao alcance e o tempo para restabelecimento do fornecimento de energia. Iniciado por volta de 8h30, o problema só foi solucionado com total funcionamento do Sistema Interligado Nacional às 14h49 – cerca de seis horas depois.

“O restabelecimento não foi rápido, mas também não foi muito lento, porque afetou muitas regiões. Mas o ideal é que uma falha do Sistema Interligado que atinja tantas regiões não perdure por mais do que duas horas. Eu diria que diante do tamanho do apagão, esse tempo de resolução foi razoável, mas não podemos ter uma interrupção de energia por um prazo tão alongado que ultrapasse cinco ou seis horas”, analisa Mattos.

O especialista explica que pelo sistema de energia elétrico do país ser interligado, falhas em uma região podem afetar a distribuição em outras áreas afastadas. Ele vê positivamente a medida tomada pelo Operador do Sistema de Energia Elétrica (ONS) de ter interrompido a distribuição para as regiões Sul e Sudeste no início da manhã como forma de conter a falha checada nas regiões Norte e Nordeste, mas aponta necessidade de melhoria no sistema.

“A gente nota que o sistema interligado ele não foi se aprimorando no decorrer do tempo, né? Por isso que que muito se fala na criação de subsistemas, em que você poderia mitigar os efeitos de uma causa como hoje. De uma falha, por exemplo, de uma importante geração ou numa falha por conta da intermitência das renováveis ou por conta até de uma queda de uma linha de transmissão. Porque você criaria subsistemas dentro de cada região: nordeste, sul,sudeste, centro-oeste e norte”, sugere Mattos.

Especialista conversa com a jornalista Paola Cuenca | Reprodução/SBT

Criado em 1988, o Sistema Interligado Nacional é um conjunto de instalações e equipamentos que funciona para a coordenação e controle para produção e transmissão de energia elétrica. À época, ele inovou ao interconectar a malha de transmissão de todas as regiões do país.

Mattos cita o estado de Rondônia, não afetado pelo apagão por ter um sistema independente, como um exemplo dos benefícios da criação de subsistemas. “Quando você tivesse um efeito de qualquer inoperância, você teria dentro de cada subsistema desse um elemento de resposta. É um backup para manter essa região autônoma, independente, para um tempo específico e para uma condição específica como uma falha, por exemplo, que você teve em um ponto do sistema interligado”, aponta o CEO da Oncorp.

Fonte: SBT News

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