Segundo o psiquiatra Eduardo Tancredi, diretor-médico da eCare Group e integrante do comitê técnico da Aliança para a Saúde Populacional, isso é parte de um processo que começa com uma sensação de ordem que foi quebrada pela pandemia. Uma combinação de fatores, segundo ele, afeta o bem-estar e promove essa percepção.
“É uma onda que passa pela empolgação inicial de mudanças, de ajustes, mas começa a pegar as pessoas nas adaptações do dia a dia”, diz o médico. “Nosso cérebro coloca ordem na carreira, faz planejamentos. E, de repente, chega essa desordem que faz virem à tona sintomas emocionais, insatisfações com o ambiente de trabalho, com os chefes, e ainda mistura tudo isso dentro de casa.” O novo modelo de trabalho, com cobranças exageradas, fadiga e reuniões intermináveis, é outro ingrediente para essa perda de ânimo.
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