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Cidade Toda: Exposição em Brasília celebra histórias de superação de mulheres na luta contra o câncer de mama

Em homenagem ao Outubro Rosa, uma exposição inspiradora em Brasília traz à luz as histórias de superação de mulheres que enfrentaram o câncer de mama. Intitulada “Mulheres e Niemeyer”, a mostra reúne imagens de 12 mulheres retratadas ao lado dos monumentos icônicos de Oscar Niemeyer na capital, destacando a resiliência e força de cada uma na luta contra a doença.

Entre as participantes está Joana Jeker, fundadora da Recomeçar – Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília. Sua trajetória de superação, marcada pela fé na cura, se transformou em ativismo pela causa. Joana foi uma das vozes que liderou a aprovação da Lei dos 30 Dias, que acelera o diagnóstico e tratamento de câncer no Brasil. “Se buscamos um mundo melhor, devemos ser agentes de mudança”, afirma.

A exposição ocorre em um momento em que os números alarmantes do câncer de mama ganham destaque. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) prevê 73.610 novos casos da doença em 2024, com 66,54 diagnósticos a cada 100 mil mulheres. Cerca de 1% desses casos ocorre em homens.

Além de Joana, outras mulheres compartilham suas jornadas na exposição. Regina Sousa Bispo, que passou por uma mastectomia radical, e Cida Sousa, que encontrou nos filhos a força para vencer o câncer, são algumas das protagonistas cujas histórias emocionam e inspiram.

A mastologista Karimi Amaral ressalta a importância do diagnóstico precoce e alerta: “Um nódulo nas mamas, especialmente quando é indolor, duro ou irregular, precisa ser investigado.” A conscientização é uma das grandes bandeiras do Outubro Rosa, reforçada pelos dados de um estudo da Universidade Federal Fluminense (UFF), que revelou que 40,8% mais mulheres morreram de câncer de mama na última década, com 15,61% das vítimas tendo entre 40 e 49 anos.

Exposição Recomeçar: Histórias de Superação

  1. Fátima Cardoso
    Diagnosticada com câncer de mama em 2018, Fátima enfrentou 12 sessões de quimioterapia, radioterapia e passou por uma mastectomia total. Em 2021, ela realizou a reconstrução da mama, com retirada do músculo grande dorsal. Para Fátima, o diagnóstico foi uma segunda chance de valorizar as coisas simples da vida. Ela destaca a importância de manter a mente forte durante o tratamento: “Eu tive câncer, mas o câncer nunca me teve.”
  2. Andréa Moura
    Em 2016, aos 49 anos, Andréa foi diagnosticada com câncer de mama após perceber uma inflamação na axila. Ela passou por 16 sessões de quimioterapia e uma mastectomia radical. O apoio de seus filhos foi fundamental durante a recuperação, embora ainda lide com efeitos colaterais, como dormência nos dedos dos pés e câimbras.
  3. Nani Monteiro
    Diagnosticada em 2024, Nani encontrou um caroço no seio esquerdo e iniciou o tratamento com quimioterapia. O câncer veio pouco após a perda de seu pai para a mesma doença, mas Nani enfrentou o tratamento com apoio de sua mãe e irmãs. Para ela, o câncer trouxe a percepção de que devemos viver e amar intensamente hoje.
  4. Rosário
    Aos 63 anos, durante a pandemia em 2020, Rosário descobriu o câncer de mama após sentir dores e vermelhidão no seio. Ela enfrentou 23 sessões de quimioterapia, 15 de radioterapia e uma mastectomia radical. O apoio de seus filhos foi essencial para sua recuperação, e hoje ela expressa gratidão por cada novo dia.
  5. Jaquelinda
    Diagnosticada em 2023, aos 39 anos, Jaquelinda encarou o câncer de forma positiva, mesmo tendo perdido sua mãe para a COVID-19. Ela fez seis sessões de quimioterapia e ainda passará por uma mastectomia e radioterapia. Jaquelinda aprendeu a aceitar as mudanças físicas e vê o câncer como uma oportunidade para ressignificar a vida.
  6. Roberta Kelly
    Roberta foi diagnosticada em 2022 e passou por 16 sessões de quimioterapia, 25 de radioterapia e uma mastectomia dupla radical. No início, ela teve dificuldades para lidar com a perda de cabelo, mas superou esse desafio e hoje é grata por estar viva.
  7. Priscila Cruz
    Assistente social e mãe de dois filhos, Priscila foi diagnosticada em 2020. Ela fez 18 sessões de quimioterapia e passou por uma mastectomia em 2021. Em 2023, enfrentou uma recidiva do câncer, mas continua lutando com fé e otimismo, focada em sua família e em viver cada momento.
  8. Rita Valéria
    Diagnosticada em 2019 aos 64 anos, Rita descobriu o câncer de mama através de uma lesão que não cicatrizava. Passou por uma cirurgia para retirar um quadrante do seio e realizou sessões de radioterapia. Para ela, o câncer foi um aprendizado para cuidar mais de si mesma e valorizar a saúde.
  9. Rosângela Buerger
    Rosângela descobriu o câncer ao fazer um autoexame. Após tratamento com quimioterapia e cirurgia, ela adotou uma abordagem positiva, encarando o processo como uma batalha que poderia vencer. Hoje, celebra a vida e acredita que a forma como enfrentamos a doença é parte essencial da cura.

Serviço:
A exposição Recomeçar será exibida em três locais simultaneamente:

  • Câmara Legislativa: de 1º a 31 de outubro, com abertura no dia 1º.
  • Senado Federal: de 1º a 31 de outubro, com cerimônia de abertura em 16 de outubro.
  • Palácio do Planalto: de 14 de outubro a 1º de novembro.

Fonte: Cidade Toda

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No Distrito Federal, a incidência de câncer de mama, em 2023, foi de 49,8 casos por 100 mil mulheres. A taxa é 18,8% superior à média nacional, em que registra 41,9 casos. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e representam uma estimativa correspondente ao triênio 2023-2025, com números

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