Processo de desparasitação consiste em eliminar os parasitas que estão no corpo humano para evitar infecções
Nas férias, é costume passear, seja no parque, na praia, na piscina ou em demais espaços públicos — que podem estar suscetíveis a infecção por parasitoses, doenças causadas por parasitas. Dessa forma, especialistas recomendam realizar a desparasitação, um processo de eliminação dos parasitas que podem estar infestados no organismo.
Primeiramente, é necessário identificar qual é o diagnóstico: ou seja, qual o parasita que pode estar infectando o paciente. “O ideal é fazer análise das fezes para saber quais são os principais parasitas que o paciente pode ter adquirido naquele período. Existem parasitas que estão em nosso meio e não fazem mal ao organismo, mas em grande quantidade, podem causar malefícios para o corpo”, explica ao Correio Werciley Júnior, coordenador de Infectologia do Hospital Santa Lúcia.
- Covid: JN.1 é a variante mais prevalente em todo o mundo; veja sintomas
- Saiba o que é Leucemia Mieloide Aguda, diagnóstico de Fabiana Justus
Caso sinta os sintomas ou suspeite que possa ter tido contato com parasitas, a pessoa deve procurar um clínico-geral ou infectologista. “(A desparasitação) é recomendada para qualquer público, mas principalmente para as crianças e pessoas que possuem pet”, ressalta a farmacêutica Flávia Ribeiro ao Correio. Pessoas que moram em áreas rurais também estão mais suscetíveis às parasitoses, acrescenta Werciley.
Depois de identificado o agente causador da parasitose, o processo segue com o tratamento para eliminar a infestação, que consiste em medicamentos para expulsar o agente parasita.
Cuidados
Para se proteger das parasitoses, são necessários alguns cuidados, elencados pelo nutricionista Omar de Faria Neto:
- Lavar as mãos com frequência, principalmente após usar o banheiro e ir a locais públicos e antes das refeições;
- Lavar bem frutas, legumes e verduras antes de comer;
- Evitar andar sem calçado, já que alguns parasitas entram no corpo através da pele;
- Dar vermífugo para os gatos e cachorros. Eles também têm uma maior chance de se infectar.
Fonte: Correio Braziliense