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Correio da Manhã: Miomas uterinos afastaram 40 mil mulheres do trabalho

Em julho, mês dedicado à conscientização sobre miomas uterinos, o Ministério da Previdência Social divulgou dados indicando que esta condição foi a terceira maior causa de afastamento de mulheres do trabalho no último ano. Mais de 40 mil mulheres foram afastadas de seus postos devido aos miomas no último ano, fato que ressalta a magnitude do problema, conforme especialistas.

Miomas uterinos são tumores benignos que se desenvolvem no útero e afetam cerca de 50% das mulheres em idade fértil no Brasil, conforme dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). A condição destaca a necessidade de maior conscientização e informação sobre o assunto, avalia o ginecologista Luís Otávio Manes.

Tratamentos

O médico explica que os miomas podem causar diversos sintomas, incluindo sangramento intenso, dor pélvica e pressão sobre órgãos adjacentes. A miomectomia, um dos principais tratamentos, é um procedimento cirúrgico que remove os miomas preservando o útero, permitindo que as mulheres mantenham a fertilidade. “Durante o mês de conscientização, é importante destacar a miomectomia, especialmente para mulheres que desejam engravidar”, afirma Manes.

A rede pública de saúde do Distrito Federal oferece tratamento especializado para miomas com ajuda de anticoncepcionais para casos mais leves. Manes também destaca que a miomectomia é apenas uma das opções de tratamento para miomas uterinos, mas este que também pode ser tratado com outras alternativas. Outras alternativas são mais extremistas, que envolvem a remoção completa do útero. A escolha do tratamento deve ser feita com base na avaliação individual de um ginecologista ou especialista em saúde da mulher.

“A conscientização durante este mês é fundamental para que as mulheres se informem sobre miomas uterinos e suas opções de tratamento. A divulgação dessas informações pode reduzir o impacto da condição na vida das mulheres, melhorando sua qualidade de vida e controle sobre a saúde reprodutiva. Até pouco tempo atrás a gente achava que é normal a mulher sentir dor e muitas vezes essas mulheres não tinham direito de se expressarem e tinham que acabar convivendo com essas alterações que traziam vários problemas”.

Fonte: Correio da Manhã

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