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Estadão: Governo Lula oferece ‘reajuste’ zero a servidores da Abin, que ameaçam operação padrão

Para o topo da Agência Brasileira de Inteligência, o Palácio do Planalto acena com reposição de 9,5% em 2025 e 5% em 2026, valores que desagradam os funcionários de base, que está sob fogo cerrado após a descoberta de uma célula instalada em seus quadros no governo de Jair Bolsonaro para bisbilhotar políticos, ministros do STF e jornalistas

Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) planejam iniciar uma Operação Padrão em suas atuações diante da proposta de reajuste salarial considerada a pior dos últimos tempos feita pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Público (MGI).

Funcionários se dizem humilhados com o “reajuste” zero para a base em 2025. “Para o topo da carreira foi repetida a pior proposta dentre as que têm sido colocadas para níveis semelhantes, 9,5% em 2025 e 5% em 2026″, criticou, em nota, a União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis). Procurado na quinta-feira, 18, o governo respondeu apenas no sábado, após a repercussão do caso. Em nota, informou que realizou na quinta mais uma rodada de negociações com as entidades representativas e apresentou uma proposta que prevê ganhos de 14,5% a 25,3% para a categoria, acumulados de 2023 a 2026. Acrescentou ainda que “segue com as negociações” (leia mais abaixo).

Diante de um reajuste considerado ruim, servidores citam uma possível operação padrão nas próximas semanas. “Sentimos muito pela população brasileira, a quem não conseguiremos mais garantir a segurança e atender nas mais diversas áreas em que atuamos, mas chegamos a um ponto de não retorno, em que sabemos que o órgão não resistirá a um 3º episódio de descolamento frente às demais carreiras”, diz outro trecho da nota.

Os funcionários da Abin dizem também que o governo deveria repensar a medida para se evitar sucateamento dos serviços prestados pela agência de inteligência. Isso porque, o Brasil está “às vésperas da realização de eleições municipais, concurso nacional unificado, reunião do G-20, desintrusões de terras indígenas, eventos críticos e do interesse de agentes adversos”.

Com a palavra, a União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis)

Os servidores da ABIN tiveram uma tarde desastrosa no dia de ontem. Após o governo do desvio, a Inteligência de Estado do Brasil sofre agora com o governo do desmonte. A equipe de negociação do MGI, a quem tanto apoiamos em trabalhos recentes, demonstrou ignorar completamente todos os problemas que apontamos na primeira mesa e chegou ao absurdo de nos oferecer humilhantes ZERO POR CENTO de recomposição em 2025 para a base, punindo a única carreira que já possui 20 padrões desde 2004. Para o topo da carreira foi repetida a pior proposta dentre as que têm sido colocadas para níveis semelhantes, 9,5% em 2025 e 5% em 2026.

Essa situação não nos deixou alternativa, tanto pelo acinte da proposta quanto pela criticidade da vacância de nossos cargos, senão estabelecer uma Operação Padrão em relação às atividades da ABIN. Sentimos muito pela população brasileira, a quem não conseguiremos mais garantir a segurança e atender nas mais diversas áreas em que atuamos, mas chegamos a um ponto de não retorno, em que sabemos que o órgão não resistirá a um 3º episódio de descolamento frente às demais carreiras.

Às vésperas da realização de eleições municipais, CPNU, reunião do G20 e desintrusões de terras indígenas, eventos críticos e do interesse de agentes adversos, o Governo do Brasil decide abrir mão da sua agência de Inteligência e escolhe deliberadamente tomar decisões à base do improviso.

Esperamos que ainda haja tempo para reverter o dano gigantesco que será o primeiro país do G-20 a prescindir do seu serviço de Inteligência. Por ora, a granada segue no bolso do “inimigo”.

Com a palavra, o governo federal

O Ministério da Gestão realizou nesta quinta-feira (18/07) mais uma rodada de negociações com as entidades representativas dos servidores da ABIN. Na ocasião, a proposta apresentada pelo MGI prevê ganhos de 14,5% a 25,3% para a categoria, acumulados de 2023 a 2026. A proposta apresentada pelo governo será levada as bases da categoria para apreciação.

O Governo segue com as negociações buscando atender as reivindicações de restruturação das carreiras de todos os servidores federais, respeitando os limites orçamentários. Até agora já foram 22 acordos assinados com diferentes categorias.

Fonte: Estadão

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