Cirurgias de grande porte, como as ortognáticas e de muitos implantes, hoje são feitas de modo menos invasivo devido ao planejamento virtual e a confecções de guias impressas
A tecnologia melhorou a qualidade de vida da população de uma forma geral. Na odontologia não é diferente! Tanto pacientes quanto profissionais da área, estão se beneficiando com novas tecnologias, como, por exemplo, em relação ao tratamento de implantes dentários. Segundo dados da Associação Brasileira de Dispositivos Médicos (Abimo), são realizados cerca de 800 mil implantes por ano no Brasil.
De acordo com o dentista Michel Mattar Altoé, professor de odontologia digital da Faculdade Aria, hoje, graças à odontologia digital, o trabalho dentro de consultório pode ser otimizado. “O próprio dentista pode produzir e “finalizar” os casos sem precisar enviar materiais para laboratório para fazer, guias cirúrgicas e provisórios, por exemplo. É possível imprimir ou fresar o que for preciso dentro da própria clínica, o que agiliza todo o tratamento”, explica.
Para o paciente, a grande vantagem é que os procedimentos são mais rápidos. “Cirurgias de grande porte, como as ortognáticas e de muitos implantes, hoje são feitas de modo menos invasivo devido ao planejamento virtual e a confecções de guias impressas. As cirurgias de implante, por exemplo, são facilitadas pelos guias cirúrgicos, os quais já orientam o cirurgião a colocar o implante na posição e inclinação certa e com as corretas distâncias entre os dentes”. O professor da faculdade Aria ainda ressalta que a evolução dos softwares de planejamento e dos equipamentos ajudam a melhorar os diagnósticos por imagem. “Algoritmos de inteligência artificial inseridos nos programas vêm auxiliando muito os dentistas a diagnosticar doenças e planejar tratamentos odontológicos de forma mais rápida e fiel”, afirma.
Além dos trabalhos no consultório, o avanço da tecnologia digital também tem facilitado o trabalho nos laboratórios. “Eles conseguem fazer uma produção muito mais rápida e eficaz das próteses produzidas em equipamentos chamados de fresadoras, que foram previamente desenhadas em computador. O laboratório consegue confeccionar inúmeras próteses de uma só vez, enquanto antigamente, um protético fazia dente por dente de forma artesanal com uma velocidade muito mais baixa”, finaliza o professor da Faculdade Aria.
Fonte: Ipê Brasília